As vacinas são responsáveis por mudar o panorama de doenças infecciosas ao redor do mundo nas últimas décadas. Por ser um meio seguro e eficaz de proteção, diversas doenças deixaram de ser letais em grande escala para pequenos focos ou até mesmo deixaram de existir! Como é o caso da varíola, erradicada há mais de 40 anos, mas que foi responsável por matar mais de 300 milhões de pessoas no século 20!
Como as vacinas são feitas?
Seu desenvolvimento é feito a partir do próprio agente transmissor (vírus ou bactéria por exemplo) em forma enfraquecida ou morta. Dessa forma, quando o nosso organismo é invadido por estes agentes depois da vacina já ter sido aplicada, o nosso sistema imunológico possuirá a proteção necessária em fases iniciais da invasão pois foi “treinado” anteriormente pela vacina em como reagir a este cenário, destruindo o agente antes mesmo dele se instalar e nos deixar doente.
Vacinas são seguras!
Para uma vacina ser licenciada, há extensas e complexas fases de estudo e análise por órgãos responsáveis. E mesmo após sua aprovação, estes órgãos continuam analisando o comportamento da vacina e, se necessário, atualizar a forma de produção da mesma.
Isso não quer dizer que vacinas são isentas de efeitos colaterais, pois assim como qualquer medicamento, há reações para cada pessoa e cada sistema imunológico. Quando se inicia estudos de vacinas, como por exemplo a da Covid-19 que está ainda em fases de testes, é recrutado o maior número de voluntários possível. Para que desta forma haja uma chance maior de analisar todos os tipos de reações (positivas ou negativas) e aí avançar ou regredir com os estudos.
Se proteger é proteger o próximo
Além disso, se proteger através da vacinação é também proteger a qualidade de vida de uma população inteira. Portanto, é preciso pensar no benefício coletivo que esta tecnologia proporciona, controlando transmissões de doenças letais para pequenos focos ou até mesmo a estimada extinção da doença.
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Fonte de dados: Revista Crescer