O Papai Noel é inspirado em um bispo chamado Nicolau, nascido na Turquia em 280 d.C. Um homem de bom coração, que ajudava as pessoas pobres deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas. A história se espalhou pelo mundo e hoje o bom velhinho ainda é sinônimo de Natal.
Os pais fazem filas nos shoppings, para que os filhos tirem foto com o Papai Noel. É uma grande figura de Natal e da fantasia das crianças. Alguns pais preferem falar que existe e outros não. No entanto acreditar no Papai Noel e em outras fantasias fazem parte do desenvolvimento da criança.
Segundo a psicóloga Marisa de Abreu Alves, de São Paulo “a fantasia da criança é fundamental para o desenvolvimento cognitivo. Para a criança tudo é novidade, o real e o irreal ainda não tem uma fronteira definida. Viver um mundo de mil possibilidades é algo que pode enriquecer o raciocínio, a capacidade de criar e de pensar em possibilidades para soluções de problemas”, conta.
Ela ainda completa que não precisa marcar hora para dizer para as crianças que o Papai Noel não existe de carne e osso “não creio que seja necessário marcar uma data para esta conversa, cada criança terá o seu momento. A descoberta do que o Papai Noel não existe representa um passo importante na maturidade da criança, e descobrir por si só pode fazer parte deste amadurecimento. O papel dos pais poderia ser o de não insistir em algo que a criança já percebeu, pois ela se sentirá enganada mais tarde. Assim que ela percebeu que o Papai Noel é um amigo da família (ou o próprio pai) que vestiu uma fantasia – ou que se trata de alguém contratado para esta função – está acabado e os pais é que não deveriam ficar frustrados por acharem que os filhos deveriam ter mais um tempinho com esta fantasia”.
Acreditar em Papai Noel vai muito além de mostrar que elas vão apenas ganhar um presente, tem a ver com crença. Segundo a psicóloga Maria Teresa Melo Carvalho cada família opta por tratar o assunto à sua maneira, no entanto essa tradição estimula a criatividade e a imaginação “Além de ter por trás de si uma imagem positiva, o Papai Noel certamente também tem um forte apelo de consumo, mas cabe a cada família tirar o foco do comércio e transformar o bom velhinho numa figura mais representativa”, conta.
É uma decisão dos pais, mas nada melhor do que aproveitar o Natal junto com as crianças e poder contar boas histórias no futuro. É véspera de Natal, tempo de estar junto e celebrar.
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Fonte: Psicólogos São Paulo